terça-feira, 30 de abril de 2019

Música do dia ou uma auto definição...

Música. Associo muitas vezes palavras a músicas. Andava a tentar encontrar uma canção, que me definisse. Que me apresentasse. Aqui está ela.

E vocês? Encontram uma música que vos define?

sábado, 13 de abril de 2019

Todos diferentes, todos iguais...

E chatos!

Foi uma semana cansativa. Quarta à noite tive um teste online e passei o dia a estudar, como não acontecia, desde os tempos da faculdade.

Quinta, tretas difíceis de gerir.
 Ontem, tinha de apresentar uma formação/ apresentação de 10 minutos para hoje. Acabei já tarde, depois de ter decidido à última da hora, o que fazer.

Adormeci muito tarde, dormi mal e acordei 3 vezes durante a noite. Hoje o despertador tocou às 6:15, enquanto descascava uma laranja, mandei as plantas abaixo, fazendo um chiqueiro lindo. Disse uma asneira, e pensei na regra dos 90/10 e passou.

Vou ter com a Ana, e com o GPS ligado, estrada cortada, estaciono e decido ir a pé. Começa a chover, perco-me, ligo-lhe e penso novamente na regra.

Chegamos ao curso em cima da hora.

 8:30. Sábado de chuva. Pessoas sérias e de estômago às voltas. Uma pessoa, duas, três pessoas. Os temas variam entre a cidade de Tomar e velhos. Aliás idosos. As quedas nos idosos, as demências, a solidão, morte súbita em bebés.

2 horas depois, uma pausa de 15 minutos.

Voltamos a temas extraordinariamente interessantes, que já não me lembro. E continuamos naquilo. Há medida que se me aproxima a vez, o pânico instala-se em mim. Então eu venho falar sobre nada, depois disto?
Sim, o meu tema era basicamente sobre nada. Apenas a chave do Euromilhões, viver sem expectativas. Viver o aqui e agora.
Só que ao meu ritmo. E só quem me conhece sabe o que isto quer dizer.
A Ana fechou com a respiração.
Depois de isto tudo, o que vamos fazer?!
Ver as filmagens das apresentações.
OMG!

Foram só 3 minutos de cada um, mais comentários. E há gente que precisa sempre de falar.
Comecei com uma fome, uma descida de hipoglicemia, a não ter posição na cadeira, a fazer de tudo, para aguentar as já quatro horas ali fechada.

Quando chegou a minha vez de me avaliar, fui honesta para dizer que nunca iria conseguir fazer o que, talvez seja suposto. Porque não sou eu. E cada vez menos abdico de quem sou, pela formatação dos outros.

O dia de hoje fez-me pensar porque é que me lembro tão pouco de coisas da escola. Porque foram raros os professores, capazes de me despertar interesse.

Hoje de 14 pessoas diferentes, 11 apresentações iguais. A ausência de cor, o formato, o discurso, a postura. Chatos.

Antes dizia que não gostava de pessoas, agora acho que o meu problema é com chatos.
Coisas do meu lado sombra, mas isso é todo um capítulo para outro dia.
Agora vou ao teatro.


sexta-feira, 12 de abril de 2019

Tortura, o nome que devia ser dado ao laser

Hoje fiz a segunda sessão de depilação a laser. Da primeira, antes de ir de férias, relembro a dor, os gritos contidos, e a Marta a tentar distrair-me, num quase monólogo.

Mas a dor é momentânea e, quando vemos os pêlos a cair, dá uma felicidade do caraças.

Convenci-me que ia avançar mais nas profundezas, mas nem eu nem ela, sabíamos da minha profunda religião.
É que chamei os santos todos, e só não rezei o Pai Nosso, porque era incapaz de articular uma frase completa.

Que dor. Tanta asneira, tanto salto, que eu dei. O que eu gritei.
Quando chegou a Ana, convencida por mim, a ir à tortura, agradeci já estar nas pernas, o que vale a uma dor relativa. Só um f-o-d-a-s-e muito demorado. Ou um c-a-r-a-l-h-o de quando em vez.

Ela entrou, perguntei se esperava por ela, porque ficava mais à vontade para gritar. Ela quis. Eu fiquei. Ela também gritou.

Dói para caraças, mas vai valer tanto a pena. Por analogia, pensei no sexo. Como perder a virgindade pode ser doloroso, mas depois é muito bom.






domingo, 7 de abril de 2019

Domingos

Gosto de acordar cedo ao domingo. É o meu dia preferido para madrugar. Quando ainda tudo está em silêncio e ainda oiço a natureza a despertar.

Mesmo nestes domingos nhanhentos e cinzentões, que noutras alturas, me dariam uma neura gigante, mas que hoje aplicando a regra dos 90/10, sou muito mais feliz.

E o que é isto dos 90/10? É permitir que os 10% de acontecimentos que não controlamos, estrague os restantes 90% do nosso dia.
Simples.

Gosto muito do cheiro da terra molhada e de ver as árvores a mudar de cor. De ver os pássaros a voar e ouvir os corvos por ai.

Depois lentamente, os vizinhos começam a seu ritmo a despertar, mantendo quase sempre padrões repetitivos.

Primeiro a do rés do chão em frente, depois os do outro lado. A seguir o segundo esquerdo e por aí fora.

Os cães são passeados, com as voltas meticulosamente cumpridas. Excepto hoje que chove.

E o "anda Diego! Despacha-te!" - repetido sempre por volta das 9:30. Não aconteceu.
Mas alguém está a limpar vidros em dias de chuva. Afincadamente.

Será que achar piada é uma forma de crítica? Ou será impossível para mim cumprir 21 dias do desafio, do não julgamento e críticas, incluindo a auto.

sábado, 6 de abril de 2019

Luas novas

Eu ainda não estava bem, continuava a alimentar fantasias, a sobrevalorizar uma relação, que no fundo, só teve verdade de um lado. O outro lado ficou suspenso em 1986.
A brincar às relações.

No entanto, diziam os astros que em Março tudo mudaria. E o mês foi passando e, efectivamente, tudo mudou.

Ganhei um grupo fantástico de amigos, nas duas formações, que estou a tirar. Para além da terceira que começou ontem.

Fui de viagem, ainda bem longe das respostas que queria, mas com um plano muito definido, sobre o que queria fazer.

 E cheguei lá, simplesmente caguei para tudo e apenas vivi. Aproveitei cada momento. Sempre.
 Na dádiva. 
E voltei com vontades.
Sem certezas.

 Depois de 1 dia de viagem, 3 aviões e muitas horas de espera, cheguei a casa, tomei banho e fui para o curso, falar de perdão. 
Sem ainda o conseguir fazer.

Mas um dia tudo muda. 
Porque no dia em que fiquei pronta, também vi a verdade. E ganhei tantas certezas.
 Que perdoei e até agradeci.

A lua nova em carneiro durante estes dias, dava a oportunidade de nos centrar  em objetivos concretos, de plantar sementes para o futuro.
E assim foi...

Vai ser um grande ano, com dois sonhos e infinitas possibilidades para concretizar.
Sem expectativas. Só metas e objetivos. 
Assim é! 

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Zanzibar, a viagem que se entranhou no meu Adn.

" O sucesso é igual ao resultado, menos as expectativas."

Viver. Só viver.
 Agora.
Não foi, nem será. 
É já. 
Ao instante.

Dançar todos os dias, descalça, até ganhar bolhas nos pés. 
Falar com pessoas novas, todos os dias. E com as mesmas. Repeti Jambo, Jambo (olá) continuamente. Hakuna Matata, igual. 
Aprendi palavras e ensinei outras, numa repetida troca de empenho. 
Fui tocada subtilmente e seduzida à descarada. Desejada e despida em pensamentos alheios. 
O mercúrio estava retrógrado, a lua cheia, e um monte de contraindicações.
A terra, o mar. Abraçar árvores e pessoas. 
Aprender, ensinar, dar.
Amar.
Cada momento.


Entregar-me. Sem pudor. Aproveitar. 
Fiz hidroginástica quase sem pé, e aprendi a contar até 3, com a coreografia final. Joguei à bola e marquei um golo à CR7. Fiz passagem de modelos de trajes típicos, e ganhei uma massagem, como primeiro prémio. 
Falei línguas diferentes. Tentei entender línguas. 
Fiz filmes em inglês e italiano. 
Joguei bilhar, com tacos sem giz e ganhei nos matraquilhos.
Ouvia o meu nome várias vezes. Ou Bonjour chérie ou Buongiorno bella.
Caminhei na praia de bikini, com dois homens e ouvia as miúdas a chamarem-me de "infiel". Vi um casamento na praia e os homens no mercado do peixe. À distância. 

Falei com turcos e com checos. Pus os checos a dançar, numa mistura de combate medieval com boxe. Ela perdida de "drunk". Sem conseguir articular uma palavra em inglês perceptível. Excepto quando falou do Maasai, de cabelo comprido. Girl's talk.

Dancei coreografias, várias vezes ao dia, até já falhar pouco.
Pisei bichos dentro de água, que deitam tinta vermelha. E fiquei maravilhada. Procurei estrelas do mar e vi ouriços coloridos. Vi, pela primeira vez, o céu do hemisfério sul, e perdi-me na imensidão das estrelas.

Nos primeiros dias o mar estava muito quente. Soup. 
Para cima dos 30 graus. 


Nadei com centenas de peixes, e agradeci ao ex, ter aprendido a fazer snoorkling. 
Ri à descarada.
Segurei em tartarugas e tive lémures na varanda, durante a noite. 
Falei com o diretor e o dono do hotel em português. Tentaram fazer-me um "arranjinho" com um brasileiro perdido por lá. E riram à gargalhada com a palavra.
Traduzi francês de um casal de Paris para o Pablo, e fotografaram-me as tattoos.
Comi lagosta grelhada e lulas com batatas fritas na praia. E o melhor risoto de lagosta da minha vida (e único!)
Vi um por do sol lindo, numa praia demasiado turística.

Assisti a espetáculos incríveis. 
Senti coisas únicas.
Senti-me.
Em cada momento.
O meu instinto. A minha dádiva.

Zanzibar, trouxe-me de volta sonhos de menina, e a vida só me devolveu ao caminho. 












Bruxas??!

 Dia de todos os Santos e o meu gato desaparece misteriosamente??!! {Primeiro uma tartaruga, agora um gato??} Não há bruxas o car****