segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Lutos....

Lidar com o luto não é fácil. Com o tempo e, com as várias perdas que, vamos tendo ao longo da vida - uns mais que outros é certo - aprendemos a controlar melhor as nossas emoções, ou não!
Toda a vivência é particular e não há receitas infalíveis. A morte não se torna mais fácil, torna-se talvez menos impactante.

Mas quando temos de dizer ao nosso puto, que ainda por cima está doente, que a avó paterna morreu, não há experiência que facilite o processo. Tentamos minimizar uma dor que sabemos que tem de sentir, apaziguando as dúvidas que, numa criança são sempre maiores, mesmo quando nem nós sabemos as respostas. É a primeira perda dele e a maneira como a vamos gerir, vai influenciar a vida dele. Quero que tenha o seu tempo, quer possa carpir as suas dores e que aprenda a grande lição - as pessoas morrem! De um dia para outro, umas anunciadas, outras sem nada prever. Mas que cada dia é o mais importante, e às vezes o até já, é um até sempre.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Ryanair

Já tinha viajado na Ryanair anteriormente e, não fosse o facto de já termos uma viagem marcada com os miúdos, não voltaria a viajar.  Até que tinha a empresa em melhor conta do que a Easyjet mas as novas alterações que fizeram, são de um total desrespeito pelos clientes.

Comprei as viagens em Novembro, para duas pessoas. Quando vou fazer o check-in online reparo que nos separam os lugares. Para podermos viajar juntos, pagamos. Entre 6 a 12 euros conforme os lugares escolhidos. Na viagem de ida ainda paguei 6 euros, para irmos um ao lado do outro, separados pelo corredor.

 O problema é que nesse voo iam duas hospedeiras gordas. Não tenho nada contra as gordas, eu própria estou gorda! Mas ir num avião de espaço muito reduzido, em lugares do corredor, com hospedeiras constantemente a baterem-nos nos braços quando passam, é irritante. Porque passam muitas vezes, e porque não se calam um minuto na tentativa de venderem algo a bordo. É uma espécie de Mercado da Ribeira da aviação. Uma pessoa quer dormir e leva com "cuzadas" e com a ladainha constante: não querem uma raspadinha? Ou uma bebida quente? Ou um boneco?
Ou o raio que os partam!

No dia a seguir quando tive de fazer o check-in da viagem de regresso, decidi que não pagava nem mais um tostão. É para vir separado, que assim seja. Foram só 12 filas de distância. Coisa pouca! E estava muita gente assim. Mereciam que todos os passageiros se levantassem e ficassem no corredor em pé, só para não passarem.


Itália, em dois dias e 1/2

Quando marquei a viagem em Novembro, ainda não sabia que ia virar mulher desocupada, portanto o objectivo era passear muito, sem gastar muitos dias de férias. Tínhamos voo sábado à tarde para Pisa, e regressávamos terça de manha. Não era muito tempo mas queríamos aproveitar ao máximo. Eu queria muito ir a Florença, que é relativamente perto de Pisa, e pensámos fazer a viagem de comboio. Entretanto, o marido diz que também devíamos ir a Veneza, antes que afunde. Andei a ver as viagens de comboio e além do tempo extra, trocas e afins, a viagem ficava à volta dos 120 eur por pessoa.
Sexta-feira faço uma simulação para aluguer de carro e encontro a 38 euros para os 3 dias. Está feito!

Chegámos por volta das 19:30, fomos ao hotel, deixar as malas e jantar. Era sábado à noite, dia em que todos os italianos devem ir jantar fora, e foi difícil encontrar sítio para jantar. Lá descobrimos um restaurante típico, onde todos os produtos vinham directamente do produtor.
Chovia e estava frio mas decidimos que tínhamos de ir ver a Torre Pendente, porque não íamos ter mais oportunidade. E foi assim, que à noite fomos ver aquela zona, que estava praticamente vazia.

Domingo acordámos bem cedo para fazer os mais de 300km até Veneza. A viagem faz-se bem, quase sempre em autoestrada. Quando deixámos o carro no parque à entrada da cidade e saímos - que frio é este, caraças!? - o vento era cortante, o tempo carregado a ameaçar chuva e frio, muito frio mesmo! Apanhámos o vaporetto para o centro da cidade e andámos por ali, de um lado para o outro, a ver tudo, na tentativa vã de nos aquecermos. Na Piazza  Marco Polo, o frio era tanto, com o vento vindo do mar, que tivemos pouco tempo, sem conseguirmos aproveitar a beleza do lugar. Fomos almoçar pouco depois, para nos aquecermos e cobraram-nos 10 euros, por a taxa de coperto, que basicamente é a taxa por nos sentarmos num restaurante. Bem-vindos a Veneza!

Depois do almoço, danados com a roubalheira, fomos andar de gôndola! Olha outro assalto à mão armada: 80 euros por nem 30 minutos. E o homem nem um cobertor tinha na gôndola, nem cantava. Aliás o homem só falava com os outros gondoleses. Mais nada!

Depois do passeio, voltámos a passear até à hora em que frio já não se suportava e regressámos a Pisa, a tempo do jantar.

Na segunda-feira, depois do pequeno-almoço saímos em direcção a Florença. Acho que ainda estava mais frio que no dia anterior. Mas a cidade é linda! Vale mesmo a visita, a Catedral de Santa Maria de Fiorne, ou apenas o Duomo de Firenza, é uma obra estonteante. Depois de almoçarmos no Mercado Central e de termos comprado os bilhetes (15€) fomos para a fila para subirmos à torre. Mais de 30 minutos, ao frio, à espera para subir os 414 degraus, que nos levavam a 82 metros de altura. A subida foi o que se esperava. Escadas em caracol, pessoas a subir e a descer ao mesmo tempo, pulmão a sair pela boca, e pernas a cambalear com o esforço. Mas aquela vista faz esquecer qualquer dor. Imperdível!

Ainda fomos à Catedral mas achei feia e sem graça. Andámos pela cidade, fomos à Ponte Vecchio, passeio e mais passeio. É uma cidade linda! Jantámos e regressámos a Pisa, porque no dia seguinte voltávamos de manhã.



















sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Semana em poucas linhas

Foi uma semana cheia. Domingo passado, fomos espairecer ao teatro - O autofalante- no Teatro Independente de Oeiras. Pedro Cardoso faz um monólogo brilhante. Só está em cena até 24 de Fevereiro, quem puder vá até lá. Garanto gargalhadas e muitas asneiras.

Dia dos namorados, é dia do meu homem. Sobrepõe-se ao dia dos namorados, que é todos os dias.

Hoje é dia de fazer mala. Amanhã nova escapadinha.

Atéeeeeeeeee jáaaaaaaaaaaaa

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O que se faz a um sábado à tarde?

Os miúdos quiserem almoçar na pizzaria do Forum Sintra. Enteada do coração quis fazer o segundo furo na orelha. Madrasta má também quis fazer mais um. Homem diz - então mas não tínhamos combinado fazer juntos um por mês? - Sim, mas descombinamos! Faço o primeiro! Ah, mas se fizer o segundo sai mais barato, do que fazer depois. Ok, vamos a isso!
E homem com cara de desespero....


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O que se faz a uma 5ª feira à noite?

Ontem fomos jantar ao Dolce Vita Tejo, porque tínhamos de passar em casa de um amigo ali perto. Depois do jantar, o amigo vai ter connosco para nos deixar as coisas, e o D. desce ao parque de estacionamento. Eu com a criança, seguimos para uma volta. Passo na loja das tattoos para perguntar se estava alguém para fazer um piercing. Não estava, sai às 18:00.

Seguimos para a Sfera, porque tinha um cartão presente ainda por gastar. Homem vai ter connosco. Estamos a passar à frente da Claire's e tem um grande cartaz a anunciar piercings grátis. Entramos. Perguntamos se fazem - se for em cartilagem sim, fazemos! -

 Ok, escolhemos o brinco, e lá fazemos os dois.

Ele tem mais sorte que eu, a orelha dele não tem tanta dobra como a minha. Mas estou tão contente!!! E nós continuamos como sempre: doidos!

                                           [orelha bonita e religiosa que tenho :)]

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Sugestão de leitura

Normalmente só gosto de ler nas férias. Mas a minha mãe emprestou-me o livro, e disse que o tinha lido em poucos minutos.
Anteontem, agarrei nele enquanto o homem tratava da cozinha. Demorei uns 20 minutos a lê-lo. Adorei.
O D. perguntou-me qual era a história - respondi-lhe que o livro é tão pequeno, que se disser qual é a história, conto o livro todo.
Aconselho vivamente.

Next tattoo?

Sempre fui uma nulidade em desenho. Lembro-me que as aulas de educação visual eram sacrificantes para mim.
Houve, no entanto, uma altura na vida, que pintava quadros. Funcionava mais como purgatório de dores  emocionais, do que propriamente qualquer jeito associado. Pintava, sobretudo abstracto, porque também não tinha capacidade para mais, nem melhor.

Não obstante a falta de engenho, sempre que estou ao telefone, e aborrecida de morte, desenho. Normalmente, flores, árvores ou rabiscos sem nexo.

Outras alturas tentava desenhar nus na praia do Meco. Mas nunca fazia duas pernas iguais, e as pessoas ficavam com braços esquisitos.

Agora gosto de desenhar as minhas tattoos, de testar cada traço, e apagar muito.
Um dia destes vai sair qualquer coisa deste género....

                   Unalome é um simbolo budista que significa o caminho da iluminação, onde as espirais em ziguezague significam os erros que cometemos na vida e as coisas pelas quais passamos, enquanto que o caminho em linha reta para o topo significa que finalmente encontramos harmonia. Ideal para este novo ciclo!

Bruxas??!

 Dia de todos os Santos e o meu gato desaparece misteriosamente??!! {Primeiro uma tartaruga, agora um gato??} Não há bruxas o car****