Chovia copiosamente como nos últimos meses. No ar respira-se
o cheiro a depressão e terra encharcada. As pessoas sorriem pouco e “vão
andando”.
Joana, estava deitada
no sofá, enroscada no seu edredon preferido.
Queria dormir. Andava cansada. Ouvia o vento a assobiar entre os
estores. Fechou os olhos. Tentou dormir. No pensamento surgiu-lhe a imagem do
pau do Duarte e sentiu vontade de o ter na boca. Tentou afastar o pensamento e
dormir. Mas os mamilos ardiam lhe por dentro da roupa e sentia que estava
quente. Não adianta espantar pensamentos quando todo o corpo lhe pedia que se
tocasse.
Pensou mandar uma sms ao Duarte, mas homem ocupado e
certinho como era, não largaria tudo para a ir comer. Que pena! – pensou Joana.
Nessa altura, já a sua imaginação corria ao longo da tesão do corpo, e
imaginava que ele chegava à sua porta, que lhe abria a braguilha do fato
imaculado, afastava-lhe a tanga, lhe sentia o cheiro perfumado dos pelos e
engolia a cabeça dele. Ao mesmo tempo que lhe segurava o pau, a querer crescer,
entusado pela boca dela. Chupou-lhe os tomates enquanto o masturbava.
Voltava a olhá-lo nos olhos e sorria com a vontade dele.
Joana ardia por dentro, os seus lábios estavam inchados e a sua rata pingava.
Ele agarrou-lhe suavemente pelos cabelos, virou-a contra o armário, apertou-lhe
as nádegas puxando-as contra si. Agachou-se e espetou-lhe a língua no buraco, só para lhe medir a temperatura.
Ela gemeu. Abriu as pernas para facilitar.
Pediu-lhe …
“ fode-me”.
Agarrou no pau e enfiou-lhe na rata sedenta. Todo, até a
preencher toda. Até ela se contorcer num orgasmo.
“ Estás tão quente, meu amor! Vou-te comer toda!”.
E entrava e saía, e
mordia-lhe a orelha. Ela revirava os olhos enquanto sentia o corpo todo
entregue a ele.
Veio-se.
Encharcou-lhe os tomates.
Ele entrava e saía. Até se vir nas costas dela.
Ela acordou molhada, afinal adormeceu.
Mas a vontade não
passou.
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