2019.
Março.
Sete.
Véspera do Dia Internacional da Mulher.
Já morreram 12 mulheres este ano.
Foi encontrada a cabeça de
outra hoje.
Volto a repetir.
07.03.2019.
Portugal.
Não é nos confins do mundo.
É mesmo aqui.
Homens que agridem mulheres, sempre me meteram nojo.
NOJO.
Sei que as suas histórias, não são fáceis. Também eles foram
agredidos, violentados. Abusados. Que nunca ninguém lhes ensinou que Amor, é
tão diferente de posse e compulsão.
Mas o facto de terem sido vítimas, não os desculpabiliza de
serem agressores.
Nunca.
Só que hoje é dia de honrar as mulheres.
No entanto, não é com cartazes que se fazem campanhas eficazes.
Por muito impactantes que possam ser.
É preciso dar ferramentas às mulheres para mudarem a sua
vida. A sua condição. De ganharem Amor Próprio, Autoestima e Coragem. Para que
o medo não as paralise. É necessário aulas de defesa pessoal e planos de fuga.
OU Planos. Uma variedade de planos. Para que as vítimas se sintam protegidas e
seguras.
Numa rede informal de ajuda, quem sabe?
Casas Abrigo, fora das redes formais, que sabemos que têm
muitas lacunas. Não há comunicação entre as estruturas do Estado, como podemos
garantir a segurança das mulheres?
Sabemos que o sistema funciona mal. Mas podemos mudar.
Temos que mudar.
A todas as mulheres que (ainda) não acreditam, é possível.
Reagir, Reprogramar, Viver.
SER.
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