A minha definição como pessoa implica ser Assistente Social. Já fiz muitas outras coisas mas nenhuma me definia. Fazia mas não era.
Agora mais do que ser, é uma pertença quase intrínseca que tenho. Que me faz perceber diariamente que não poderia ser mais nada. Apesar da luta diária de me re(in)ventar, de (me) e motivar os outros, numa guerra muitas vezes inglória, perdidas vezes sem conta.
Ser Assistente Social é ser tudo, mesmo quando somos um elo profissional. Somos bombeiros permanentes de vidas, geracionalmente iguais. Ou polícias do deslize. Os confidentes, os cuidadores, os que lutam pelas vossas vidas, mesmo quando não querem saber.
Quando acontecem tragédias somos sempre um dos alvos a abater, mas esquecem-se de todos os que conseguimos salvar. Os que não são manchete. Ou as que conseguimos evitar no fim do desespero.
Onde todos os dias se inventam respostas que não existem, porque foi fácil cortar na dignidade humana. Discute-se a eutanásia mas não se discute as circunstâncias, em que se manda morrer. Numa fronteira desumana.
E ser Assistente Social é continuar a indignar-nos.
A esperança é talvez a nossa maior arma.
(E também se consegue ensinar).
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