Acordei, liguei para o Centro de Apoio Animal, perguntei pela gata. Estava disponível mas com indicação, de um valente mal feitio.
Passei uma parte da manhã, indecisa mas acabei por sair de casa, ter de dar duas voltas para estacionar e chegar ao jardim de Oeiras, 20 minutos antes de fechar o CAA.
À minha frente, ainda tinha uma indecisa pela gata cinzenta e, olhei para outro lado.
Acabei por trazer um gato, com ar de lince e de velho, com boca de panda, e pelo a dar para o leopardo. Rabo de macaco e um maricas de primeira.
Trouxe o gato, sem saber muito bem, o que iria acontecer com a gata. Como uma mimadona como ela ia reagir a um bebé.
Pela primeira vez, ouvi-a bufar.
De manhã, estava no motor do frigorífico. Onde ficou o dia todo.
Segunda feira, descobriu a minha mãe e o Rodrigo, depois de encontrar a entrada para o móvel do lavatório. É onde gosta de dormir, em cima do papel higiénico.
Ele e a Mel, continuam numa relação de amor / ódio. Tanto ela o lambe, como a seguir o feita abaixo num golpe de wrestling. Mas normalmente estão desencontrados no ritmo.
Bem, ele nota-se que é gato de rua, apesar dos seus 2 meses. Foge sempre que me aproximo. Às vezes, irrito-me, apanho-o à força, meto-o no meu colo, enrolado no meu robe. E aí acontece magia. Missão começa a ronronar. E fica horas ali a dormir. Posso fazer tudo e ele fica ali, todo consolado.
Se o meter no chão e for atrás dele, foge novamente.
E à noite volto a fazer o mesmo. Dose de colo e amor. Até perder o medo.
Todos os dias descobre um buraco novo para se enfiar. E chama pela Mel. Especialmente quando ela está, onde ele não chega.
Eu, estou apaixonada.
Muito.
Sem comentários:
Enviar um comentário