Como o tanque ainda estava vazio, aproveitámos para fazer um passeio maior que o habitual, e desta vez fomos a Badajoz.
Sim, eu nunca tinha lá ido, nem nos tempos áureos dos caramelos.
Para o rapaz é sempre uma excitação o atravessar a fronteira. Lá fomos nós pelo caminho do " Oh Elvas, oh Elvas, Badajoz à vista!"
Por lá não fizemos muita coisa, almoçamos numa pizzaria e fomos ao El Faro, ver a Primark.
Cruzes, credo! Tanta gente, tanto português por todo o lado, que podíamos facilmente esquecermos-nos que estávamos em Espanha.
No caminho de regresso, já depois de Elvas encontramos um cágado no meio da estrada.
Demos a volta porque o bicho ali ia morrer e muito a custo agarrei nele para o por no carro. Primeiro o bicho tresandava, depois era enorme e tinha umas patas grandes e nojentas. Quando chegámos a casa, apresentámos-lo às pequeninas tartarugas, mas a convivência foi nula. Ele ocupava o aquário delas e não dava para manter os três no mesmo espaço. Lá o deixámos à solta pelo quintal.
À noite, ouvimos-lo a raspar as unhas na janela para entrar. Oh, que coisa (mais asquerosa!) fofa!
No regresso, e tendo em conta que o meu sogro adora a espécime, trouxemos o Elvis para Lisboa. Soubemos no dia seguinte que foi largado na natureza, porque não havia condições para o manter em casa.
De qualquer maneira fica a história e a convicção que o ET deve ter sido inspirado num bicho destes.
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