Embarcas-te, foste para uma viagem de tormenta, que pode não ter fim.
Foste, sem medo, de corajoso que és. Não lhe podias fazer frente, só embarcar.
Não levas-te o colete salva-vidas, não sei se por esquecimento ou por bravura excessiva.
Não deves voltar, que a viagem não é de núpcias mas é nupcial.
Mas foste...
E fiquei a ver-te partir da janela da cozinha.
Sem um adeus.
Só um silêncio de quem não acreditou!
O vazio de ter tudo e, em três segundos- o tempo que demoraste a dizer aquela frase- perder tudo. Não é ficar sem chão, coisa tola, porque tinha o chão daquela cozinha. Aquela nova, onde iríamos ser tão felizes. A 2, a 3 ou a seis.
Seríamos aquele casal das novelas, mas sem um guião escrito. Daria-te um Grammy, pela tua capacidade, de me fazeres acreditar num amor eterno. Dos que nos fazem borboletas e arrepios na espinha. Mas o mar chamou por ti!
E foste!
Sem olhar para trás, de olho sincero mas coberto de culpa!
Adeus, meu amor! Que seja serena a tua viagem! Sem sombras. O meu é negro, como as unhas que pintei hoje, mas eu sei que o sol há-de nascer!
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