quinta-feira, 25 de maio de 2017
Trovoada com bolinha
Deitei-me tarde....
O jantar atrasou um pouco, porque a noite estava convidativa e a conversa rolava a tinto e conhaque. Ainda fui ao banho e quando cheguei, o homem tentava fazer cumprir o castigo de ter lavado a louça.
Ainda me fiz de difícil, como quando estou cansada e não me apetece trocas de amor. Mas ele com uma insistência que nem é habitual, perante tantos obstáculos que, em mim também são raros.
Acasalámos devagar, devagarinho como a sorver a saudade, a distância e o amor.
Naquela junção que é sempre maior, do que qualquer outro afecto.
Adormeci tarde na esperança que pelo menos não acordasse de noite.
Acordei.
Eram 3:30 quando a janela clareou numa antecipação ao trovão que havia de cair. Tentei ganhar sono ou vontade de dormir porque sono tinha. Dei voltas e mais voltas, enquanto me encostava ao homem, que naquele momento, considerei o santo protector da trovoada.
Abriu o olho e despertou, mesmo contrariando todo o sono que tem sempre. Espevitou, chegando-se agora a mim, não por receio, mas por atrevimento. Não houve resistência, como se os corpos estivessem telecomandados para o prazer. Nós os dois e os clarões da trovoada. Ao balanço da maré.
Voltei a dormir...
E a acordar com a gata a jogar à bola. Ainda o sol espreitava por cima da noite. Mal abria os olhos. Uma hora depois o despertador tocou.
E não foi um pesadelo.
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