segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Micro contos com bolinha

Estou molhada, digo-te!
Puxas-me para ti, despes-me a roupa, sentas-me de costas para ti.
Beijas-me o pescoço, enquanto procuras as minhas mamas, por debaixo do soutien de renda preto.
Fazes os meus mamilos rijos e, desces até sentires calor.
Esfregas-me o clitoris com indiferença, e movimentas as minhas ancas, contra ti.
Dizes que me desejas, enquanto enfias um dedo. E voltas a tirar, no jogo do esconde esconde.
Beijas-me desenfreadamente.
Puxas-me os cabelos, afastas as cuecas e fazes-me sentas-te no sexo duro.
Tremes quando sentes o inferno.
E eu te faço devagarinho. Para sentires cada músculo meu a apertar-te. Em cada centímetro de descida. E na galopante subida.
Faço-te de costas. Para não te ver a alma. Nem o desamor.
Venho-me, uma, duas, até a cadência das minhas contrações, te fazerem não aguentar mais.
Abraças-me de alma.
E desapareces.
E eu só fico com o teu cheiro no corpo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Micro momentos de amor

Entraste já depois da porta fechar. Procuraste o lugar, sentaste-te sem nunca olhar para mim. Quando te vi, o meu corpo desabou. Respirei fundo. Centrei-me na peça. Sentia-te a olhar fixamente para mim. Puxaste-me a mão para o teu peito. Eu agarrei na tua e encostei-a ao meu. Fechamos os olhos. Respiramos no mesmo compasso. Para não perdemos os silêncios. Sentimos que o nosso coração palpita no mesmo ritmo. Na alegria do amor. 

sábado, 1 de dezembro de 2018

A tua saudade

Regressei à uma semana. Já te vi, devolvemos coisas um do outro. Já trocámos e-mails e abraços. Chorámos. Juntos. Como fizemos sempre. Juntos. Não te consigo desprender. Desapegar. Continua a ser um amor tranquilo. Um amor, de amor. Um amor de luz, de amigo. De partilha. Fugiste-me entre os dedos. Continuo a olhar-te estupefacta. Incrédula. Tenho de me repetir aquela frase, muitas vezes para relembrar que foi o fim. Não dormes sem mim, dormes com ela. Já não sou eu que amas. Não sou nada. Peço-te, tanto. Ao Universo. Que traga o meu amor de volta. Normalmente, manda-me uma varejeira. Eu rio, mas sei que ainda não é tempo. O tempo. Que me vai atenuar a tua ausência. A sobrevida. Ri tanto contigo. Partilhei-me tanto, com os defeitos inteiros, crus. Respiro fundo e volto a pedir-te. Não suporto este vazio. Ausência de tudo. A dor imensa.
Tanto amor espalhado ao vento.
Só amor.



Bruxas??!

 Dia de todos os Santos e o meu gato desaparece misteriosamente??!! {Primeiro uma tartaruga, agora um gato??} Não há bruxas o car****