quinta-feira, 5 de abril de 2018

Costa Rica Parte II

Puerto Viejo

É uma daquelas cidades com pinta, boa onda, a fazer-nos lembrar imagens ao estilo da Jamaica. Praia, palmeiras, música, vendedores de fruta na rua, rastas e chinelos no pé. A noite é vivida, tem bares e restaurantes abertos até mais tarde, do que é habitual no país, onde às 21:00 os restaurantes fecham.
Alugámos uma vespa por umas horas para podermos aproveitar, já que só ficariamos um dia completo. E foi o melhor que fizemos! Aquelas estradas entre floresta e praias de perder de vista, numa paisagem de nos fazer sentir abençoados.

Fomos visitar o Jaguar Rescue Center, um parque que recolhe animais feridos e maltratados e depois os devolve à natureza. Vimos preguiças a meio metro de nós, que nos deixaram completamente rendidos. São tão fofas! Sabem que aqueles movimentos delas se devem ao facto de terem o metabolismo mais lento do mundo? E demorarem um mês a digerirem o que comem? E que só fazem cócó uma vez por semana, e descem das árvores nessa altura e fazem uma dança especial? Só que também é nesta altura em que são apanhadas por predadores e podem morrer. E que detestam humanos e que quando abrem os braços como se quisessem abraçar alguém, é porque pensam que vão morrer.
Também vimos macacos, muitos macacos, e crocodilos, que não conseguem devolver ao seu habitat natural porque o Estado não permite. Porque existem demasiados crocodilos na natureza, o que o coloca no país com maiores probabilidades de um ataque ao homem.

Comemos muito bem por aqui, um excelente casado - comida típica- que é uma mistura de carne, com arroz de feijão, banana e ovo, arroz de camarões (outro prato típico) e uma maravilhosa lagosta.

Puerto Viejo - Arenal

Só estivemos duas noites por aqui, com muita pena minha, porque adorei Porto Viejo. Mas saimos cedo porque nos esperavam mais umas horas de caminho até Arenal, na cidade de Fortuna. O vulcão de Arenal teve a ultima erupção nos anos 60 e a unica zona que não foi afectada foi aquela, por isso mudaram-lhe o nome para Fortuna.

Arenal

Ficámos muito bem instalados, o hotel era espectacular, apesar de ficarmos completamente confinados às instalações, porque não tinhamos transporte. O hotel tinha várias piscinas de águas termais para nosso gáudio. Marcámos as visitas que queríamos fazer: a subida ao vulcão a cavalo de manhã, à tarde visita a uma cascata e tour do chocolate.

De manhã estava muito nevoeiro o que nem deixava ver o pico do vulcão mas lá seguimos com um casal de velhos para o passeio de cavalo. Andar a cavalo a subir montanhas, por caminhos cheios de pedras, a passar por riachos, com um cavalo teimoso é mau, mas quando a velha que vai à tua frente cai, só se torna assustador. A velha muito corajosa, só fez uma ferida no braço e continou caminho mas eu fui o resto do caminho, com o coração nas mãos. É que subir custa mas descer é pura adrenalina!

À tarde o guia vai-nos buscar para a visita à cascata Fortuna e quando chegamos, vejo os avisos que não é aconselhável a descida a asmáticos e hipertensos e doentes. Ora que bom, nem a bomba levei. A vista de cima é arrebatadora. Descer é fácil, todos os santos ajudam. A água é gelada, cheia de peixes mas a paisagem é linda. Valeu cada dor nas pernas da subida.
Quando chegámos ao topo, deram-nos fruta para retemperar forças e seguimos para o tour do chocolate. Que foi sensacional! O guia tinha piada e ver todo o processo desde a apanha do cacau até ao momento de comermos o chocolate foi muito divertido.

Aproveitámos muito bem a estadia apesar do cansaço de tanta actividade. Ups, que está na altura de mudar de cidade novamente....












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Bruxas??!

 Dia de todos os Santos e o meu gato desaparece misteriosamente??!! {Primeiro uma tartaruga, agora um gato??} Não há bruxas o car****