terça-feira, 17 de abril de 2018

Paris vs Bélgica

Era para irmos à Bélgica visitar um cliente. Mas não podíamos ficar mais de 5 dias por compromissos cá.  Os voos para Bruxelas estavam pela hora da morte. Decidimos que era mais fácil voar para Paris, passar dois dias porque eu não conhecia, alugar um carro e seguir até à Bélgica, visitar o cliente, pernoitar em casa de uns amigos perto de Bruxelas, e visitar Bruges.

Tínhamos o voo no sábado às 5:55 manhã, o que é sempre bom para aproveitar o dia por lá, mas para quem estava ainda a tentar recuperar do pior jetlag de sempre, adormeci quase à hora de me levantar. Apanhámos o Uber como habitualmente por volta das 4, e sabemos que estamos desfasados no horário, quando dizemos bom dia e nos respondem boa noite.

Viajámos para lá na Transavia e mesmo sendo uma low cost, foi dos voos mais sossegados que tive, não havia vendas a bordo, luzes apagadas, deu para dormir a viagem inteira e só acordei mesmo a aterrar em Paris.

Fomos levantar o carro e seguimos para o hotel para deixar as malas e estacionar o Fiat num parque com acordo com o hotel, caso contrário, estacionar na rua levar-nos-ia à falência. So para terem uma ideia 6 horas com parquimetro ficaria a 35 euros.

Fomos para o metro onde comprámos o bilhete para dois dias e seguimos para a Torre Eiffel.
Depois de muito tempo nas filas, primeiro na segurança, depois nos bilhetes, fomos informados que não daria para subir até ao topo. Também depois de subir no elevador, até onde era permitido, não fiquei com pena nenhuma de não fazer o percurso todo, se aquilo ali já era alto, então lá em cima ia morrer de medo.

Depois das fotos da praxe e da soberba vista de Paris, fomos almoçar ali perto, numa esplanada. A seguir fomos de metro até aos Campos Elíseos, ver a rotunda do Arco do Triunfo (onde reina o salve-se quem puder!), demos uma volta por ali e fomos ver a zona do Molin Rouge, cheio de lojas para o "xexo".

Antes disso, ainda fomos ao Montmartre, ponto mais alto de Paris, subimos de funicular até ao Sacré- Coeur (  que era preciso poupar as perninhas) e demos uma volta por ali, no bairro dos pintores, como é chamado, cheio de artistas a expor, cafés e lojinhas de souvenirs, mas toda a zona é super boémia e cheia de charme.

Como já não aguentávamos mais dos pés e do cansaço das não horas dormidas, seguimos para o hotel, sem antes comer uma waffle de chocolate. Assim que dei a primeira dentada enfiei duas gigantes nódoas na camisa branca que tinha vestido, deixando o marido em lágrimas de tanto rir. O marido e o da banca que no dia seguinte, quando lá voltámos disse-me na brincadeira, para eu ter cuidado para não me sujar outra vez. [ tão engraçadinho!]

No dia seguinte, depois de um belo pequeno almoço no hotel saímos para a zona da Catedral de Notre Dame, e por sorte, estava a passar nesse momento a maratona na zona ribeirinha. Andámos muito na zona, observando a cidade que estava até bem calma, porque era domingo, e à hora de almoço lambuzei-me num tacho de mexilhões, com um copo de chardonnay. Soube-me maravilhosamente, até porque estava um sol do caraças.

Depois do almoço, fomos em direção ao Louvre, mas não deu para entrar, porque merece uma visita com mais tempo. Também como o dia estava espectacular não nos apetecia ficar fechados num museu. Continuamos por ali até subirmos os Campos Eliseus, que estava ao rubro, porque foi no Arco do Triunfo que terminou a maratona. No metro estava um cheirinho que nem imaginam!

Como queríamos jantar um fondue e já íamos com quase 20 km nas pernas, fomos ao hotel descansar um pouco (ah,ah,ah), pedimos ajuda no hotel para nos aconselhar um bom fondue, e lá fomos nós.

Era assim um restaurante bem típico, onde as mesas tinham a resistência para aquecer directamente o fondue, para mim veio um de carne, para o homem o de queijo. Ele gostou muito do dele, eu já comi fondues muito, mas muito melhores. Depois do jantar e para ajudar a digerir a refeição, fomos ver a Torre Eiffel iluminada, e é algo imperdível. Fica linda!

No dia seguinte acordámos cedo e seguimos em direção à Bélgica, apanhando ali o verdadeiro caos do trânsito parisiense, mas 3 horas depois chegámos ao cliente. Lá fomos almoçar e resolver coisas até ao lanche e seguimos para Bruxelas, onde iriamos jantar com uns amigos e passar a noite. Ao chegarmos perto da casa deles, reparo que por ali é o Atomium e decidimos lá passar para ver. Já estava a fechar mas deu para as fotos da praxe.

Terça-feira seguimos para Bruges, fizemos check-in no hotel e fomos fazer o passeio de barco, não sem antes metermos duas waffles no bucho. Que perdição! A cidade é linda, acolhedora, cheia de canais e de lojas de chocolate. Ainda bem que era só um dia, caso contrário comigo viajariam uns bons quilos a mais. Ao final da tarde fomos ver o Mar do Norte, até porque estávamos bem perto. Sim, é mar igual aos outros, mas a temperatura...Cruzes, credo! A seguir decidimos que a Holanda era logo por ali e fomos jantar por lá, já que é muiiiiitttttoooo mais barato que Bruges.

Quarta-feira depois do pequeno-almoço, voltámos para Paris, e apanhámos o voo de regresso. E isto foi uma escapadinha bem aproveitada.

                                     (Holanda)
                                         (Mar do Norte)



                                           


                                              (Engorda, só de olhar!)
                                           
                                                  (Bruges)

                                               (Bruxelas)






                                         (Notre Dame)
                                         (Sacré-Coeur)

                                          (Paris do alto da Torre)













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Bruxas??!

 Dia de todos os Santos e o meu gato desaparece misteriosamente??!! {Primeiro uma tartaruga, agora um gato??} Não há bruxas o car****