quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Itália, em dois dias e 1/2

Quando marquei a viagem em Novembro, ainda não sabia que ia virar mulher desocupada, portanto o objectivo era passear muito, sem gastar muitos dias de férias. Tínhamos voo sábado à tarde para Pisa, e regressávamos terça de manha. Não era muito tempo mas queríamos aproveitar ao máximo. Eu queria muito ir a Florença, que é relativamente perto de Pisa, e pensámos fazer a viagem de comboio. Entretanto, o marido diz que também devíamos ir a Veneza, antes que afunde. Andei a ver as viagens de comboio e além do tempo extra, trocas e afins, a viagem ficava à volta dos 120 eur por pessoa.
Sexta-feira faço uma simulação para aluguer de carro e encontro a 38 euros para os 3 dias. Está feito!

Chegámos por volta das 19:30, fomos ao hotel, deixar as malas e jantar. Era sábado à noite, dia em que todos os italianos devem ir jantar fora, e foi difícil encontrar sítio para jantar. Lá descobrimos um restaurante típico, onde todos os produtos vinham directamente do produtor.
Chovia e estava frio mas decidimos que tínhamos de ir ver a Torre Pendente, porque não íamos ter mais oportunidade. E foi assim, que à noite fomos ver aquela zona, que estava praticamente vazia.

Domingo acordámos bem cedo para fazer os mais de 300km até Veneza. A viagem faz-se bem, quase sempre em autoestrada. Quando deixámos o carro no parque à entrada da cidade e saímos - que frio é este, caraças!? - o vento era cortante, o tempo carregado a ameaçar chuva e frio, muito frio mesmo! Apanhámos o vaporetto para o centro da cidade e andámos por ali, de um lado para o outro, a ver tudo, na tentativa vã de nos aquecermos. Na Piazza  Marco Polo, o frio era tanto, com o vento vindo do mar, que tivemos pouco tempo, sem conseguirmos aproveitar a beleza do lugar. Fomos almoçar pouco depois, para nos aquecermos e cobraram-nos 10 euros, por a taxa de coperto, que basicamente é a taxa por nos sentarmos num restaurante. Bem-vindos a Veneza!

Depois do almoço, danados com a roubalheira, fomos andar de gôndola! Olha outro assalto à mão armada: 80 euros por nem 30 minutos. E o homem nem um cobertor tinha na gôndola, nem cantava. Aliás o homem só falava com os outros gondoleses. Mais nada!

Depois do passeio, voltámos a passear até à hora em que frio já não se suportava e regressámos a Pisa, a tempo do jantar.

Na segunda-feira, depois do pequeno-almoço saímos em direcção a Florença. Acho que ainda estava mais frio que no dia anterior. Mas a cidade é linda! Vale mesmo a visita, a Catedral de Santa Maria de Fiorne, ou apenas o Duomo de Firenza, é uma obra estonteante. Depois de almoçarmos no Mercado Central e de termos comprado os bilhetes (15€) fomos para a fila para subirmos à torre. Mais de 30 minutos, ao frio, à espera para subir os 414 degraus, que nos levavam a 82 metros de altura. A subida foi o que se esperava. Escadas em caracol, pessoas a subir e a descer ao mesmo tempo, pulmão a sair pela boca, e pernas a cambalear com o esforço. Mas aquela vista faz esquecer qualquer dor. Imperdível!

Ainda fomos à Catedral mas achei feia e sem graça. Andámos pela cidade, fomos à Ponte Vecchio, passeio e mais passeio. É uma cidade linda! Jantámos e regressámos a Pisa, porque no dia seguinte voltávamos de manhã.



















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Bruxas??!

 Dia de todos os Santos e o meu gato desaparece misteriosamente??!! {Primeiro uma tartaruga, agora um gato??} Não há bruxas o car****