quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Maldivas


Valem as 23 horas de voos, enfiados em 3 aviões diferentes, para cada lado. De Lisboa para o Dubai são 7:30 que se fazem tranquilamente. O serviço da Emirates é espectacular e a viagem passou rapidamente. 
Chegámos ao Dubai, perto das 2:00 manhã e, teríamos logo de seguida o voo de ligação para Malé. Teríamos caso o voo não tivesse em overbooking. 
E estava! 
E nós fomos contemplados. 
Que maravilha!
 Logo ali tentaram resolver a compensação, dando-nos um voucher para essa noite para um hotel de 5 estrelas e 2 bilhetes ida e volta, para qualquer destino no prazo de um ano, para uma distância equivalente a Lisboa - Malé. 

Não fomos ao hotel, porque passar a segurança do aeroporto duas vezes, seria uma dor de cabeça e ainda íamos tentar conseguir lugar no voo a seguir. 
Não conseguimos! 
Só teríamos voo às 9 e tal da manhã. Já íamos perder o voo entre ilhas e sem conseguirmos falar com o hotel para tratar do transfer. 
Lá embarcámos e poder ver as Maldivas do céu é uma bênção! Lindo!!!
Em Malé tivemos mais umas quantas horas à espera para apanharmos o avião caga tacos, para nos levar até ao norte do atol - a ilha do nosso destino. Prefiro 7 horas de viagem num avião da Emirates, a 1 hora naquele bichinho. 
Medooooooo!

O hotel era lindo, diferente do habitual, com empregados super simpáticos e prestáveis. Era um Eco Hotel portanto tudo seguia um conceito ecológico e baseava-se no lema do pé descalço. Só nos calcávamos-nos para ir à vila. De resto, sempre descalços. À entrada dos quartos tínhamos umas bacias de pedra que serviam para lavarmos os pés antes de entrarmos. O quarto tinha a maior cama onde alguma vez já dormi. Os dois podíamos estar de braços e pernas abertas e não nos tocávamos. Portanto só nos tocávamos quando queríamos! Ah, ah ah....

Já vos falei da água?! Ainda não, pois não!? Aquele mar maravilhoso, com uma cor linda, linda, quente, quente, salgado e de perder de vista... Cheio de bichos, como tubarões que felizmente só vimos de noite. Fizemos um passeio de barco para ver os golfinhos e tivemos azar. Nem um se viu! Mas vimos peixes de todas as cores, e fazer snorkling é obrigatório por ali. Mesmo para quem fez uma grave entorse no pé, e ainda hoje sofre as consequências, como eu!

A comida do hotel era óptima, com um buffet com variedade e enchemos bem a barriga. Ao almoço íamos de bicicleta à vila, comer num restaurante local, onde tinha de estar tapada. Mas a comida era barata, boa e picante de poder nos levar às lágrimas. De resto, mais alguns restaurantes, a Mesquita, dois ou três mercados e a única loja de souvenirs que encontrámos, só a apanhamos uma vez aberta. Assim, o rombo não foi tão grande. Deixámos-lo para a massagem que fizemos no spa do hotel. Super cara mas inesquecível!

De resto foi mergulhar ora no mar, ora na piscina para tirar o sal, comer, dormir, ter sexo e fazer amor, ou vice-versa. Ouvir os corvos, ver os caranguejos e o por do sol... E ser mordida por um gecko, caído do bico de um corvo a voar, como eu fui!
Porque eu sou, só eu!

Maldivas são um paraíso, onde se deve tentar ir antes que afundem! 

E agora é pensarmos no próximo destino :)


















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Bruxas??!

 Dia de todos os Santos e o meu gato desaparece misteriosamente??!! {Primeiro uma tartaruga, agora um gato??} Não há bruxas o car****