quarta-feira, 19 de abril de 2017

Elvis, o ET

Fomos passar o fim de semana da Páscoa ao Alentejo. Nós, o meu rapaz e as duas tartarugas. A gata ficou na minha mãe, que a casa para onde fomos é dos meus sogros, e eles dispensam gatos.

Como o tanque ainda estava vazio, aproveitámos para fazer um passeio maior que o habitual, e desta vez fomos a Badajoz. 

Sim, eu nunca tinha lá ido, nem nos tempos áureos dos caramelos. 
Para o rapaz é sempre uma excitação o atravessar a fronteira. Lá fomos nós pelo caminho do " Oh Elvas, oh Elvas, Badajoz à vista!"

Por lá não fizemos muita coisa, almoçamos numa pizzaria e fomos ao El Faro, ver a Primark. 
Cruzes, credo! Tanta gente, tanto português por todo o lado, que podíamos facilmente esquecermos-nos que estávamos em Espanha.

No caminho de regresso, já depois de Elvas encontramos um cágado no meio da estrada.

 Demos a volta porque o bicho ali ia morrer e muito a custo agarrei nele para o por no carro. Primeiro o bicho tresandava, depois era enorme e tinha umas patas grandes e nojentas. Quando chegámos a casa, apresentámos-lo às pequeninas tartarugas, mas a convivência foi nula. Ele ocupava o aquário delas e não dava para manter os três no mesmo espaço. Lá o deixámos à solta pelo quintal.

À noite, ouvimos-lo a raspar as unhas na janela para entrar. Oh, que coisa (mais asquerosa!) fofa!

No regresso, e tendo em conta que o meu sogro adora a espécime, trouxemos o Elvis para Lisboa. Soubemos no dia seguinte que foi largado na natureza, porque não havia condições para o manter em casa.

De qualquer maneira fica a história e a convicção  que o ET deve ter sido inspirado num bicho destes.



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Bruxas??!

 Dia de todos os Santos e o meu gato desaparece misteriosamente??!! {Primeiro uma tartaruga, agora um gato??} Não há bruxas o car****