quinta-feira, 3 de novembro de 2016

No mar com bolinha...

 O barco balançava ao sabor das ondas, sem um destino predefinido. Estava mais vento do que calor apesar das praias à distância estarem cheias de pessoas.
Já estaríamos em mar alto, onde só as gaivotas andam para fazer companhia.
 Ao longe passam barcos que cumprindo a tradição nos cumprimentam.
 Faz parte das regras do mar.

Não sei se era do chapéu de marinheiro que tinhas enfiado na cabeça, ou do cheiro a mar que exalavas. Estava sentada no convés com o meu vestido de rede. Olhava-te agarrado ao leme a caminho do nada.
Olhei-te, com o olhar de quem te quer, numa ânsia pelo já.

 Beijaste-me com a tesão da adrenalina.
Sabias que tinha de ser ali.
Beijaste-me os mamilos, afastaste-me as cuecas e penetraste-me.

Sem ancora.
Sem poita.

 Ao balanço das ondas e soprados pelo vento.

Donde estavas não vias o oceano. O motor continuava ligado e nós de um lado para o outro. Viro-te e sento-me em cima de ti. Sem dó. Enfio-te e venho-me, logo ali. Só pela excitação do momento.

 Pelo sentido da nossa liberdade...


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Bruxas??!

 Dia de todos os Santos e o meu gato desaparece misteriosamente??!! {Primeiro uma tartaruga, agora um gato??} Não há bruxas o car****